FISH

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Percepção



Bom gente, pra começar, desculpa por ter ficado tanto tempo sem postar. Não vou nem dar desculpas de que eu estava ocupado e coisa parecida; não, eu confesso que tava sem inspiração mesmo, e pra não escrever besteira preferi me abster. Não sei se alguém percebeu, mas tento fazer desse blog uma ferramenta de análise, através do que eu passo.
Enfim, queria contar o que aconteceu comigo de forma resumida, sem enrolar muito. Primeiramente, tudo começou na quarta-feira (15/09), quando senti um ligeiro resfriado. Até ai tudo bem, normal. No dia seguinte, acodei com uma febre de 38° C (até pequena, já tive de 40° C), garganta doendo, corpo pesado, etc.
Mas ai, quando eu resolvo ir ao banheiro para escovar os dentes, eis que tudo muda: vi tudo escurecendo e minha pressão abaixando, me senti tão gelado que parecia um cadáver. Só lembro até ai, quando acordo estava no chão e minha mãe chamando ajuda, porque ela não conseguia me carregar e estávamos sozinhos em casa. Acabei que eu acordei sozinho e consegui andar até a cozinha. Fui levado para o hospital e depois de ser perguntado se eu estva me alimentando etc... , me colocaram no soro. Quando eu estava passando perto de um espelho, eis que vejo minha orelha toda ensanguentada, mas nada demais. Ficou faltando um pedaço (brincadeira huashuashu), mas nada que 3 pontos não resolvessem. Após, fui fazer uma tomografia, pra ver se não tinha danificado o cérebro. Tudo bem, cérebro ok; mas eis que aparece uma sinusite no resultado. Ter uma infecção já é chato, duas nem se fala.
Pelo sim, pelo não, o médico mandou eu ficar internado, porque minhas amigdalas estavam tão inchadas que encostavam uma na outra. Sem poder comer nem beber, tive que aceitar mesmo.Fui para o quarto (até que era razoável) no qual tinha uma televisão com uma grande gama de canais. Nesses dias que fiquei internado, vi filmes e séries que nem sabia que existiam u.u. Tirando os detalhes da internação, até que foi tudo razoável, mas já estava ficando louco, porque não podia sair do quarto e teoricamente da cama, pois só tinha um pequeno sofá ocupado por minha mãe.
Mas o que mais me angustiava era a falta de cores no quarto e hospital. Imagine a situação: um quarto com as paredes brancas e a azul claríssimo, roupas de cama brancas, roupas dos enfermeiros e médicos brancas, enfim, um branco só. Ficava angustiado com isso, mas deu tempo também de pensar um pouco, não muito, na minha vida.
Até que, finalmente, segunda-feira (20/09) o médico me dá alta. Foi um alívio. Lembro que quando saí na rua, vi uma pequena árvore, que aparentemente não tinha nada demais, mas o verde de suas folhas era tão forte pra mim; achei tão bonito, e lembrei daquela história clichê de que passamos tão apressados no dia a dia que esquecemos de ver os pequenos detalhes das coisa, suas belezas. Bom, pude comprovar isso, tive que passar por isso antes, mas estou vivo; não posso reclamar. Vivo, bem e feliz (por enquanto, até fazer as 2°s chamadas) huashashuas.

Um comentário:

  1. Melhoras, Carlos!
    E concordo com vc, as vezes passamos pelas coisas e nem percebemos

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