FISH

sábado, 25 de dezembro de 2010

Vazio


Bom, há tempos já vinha querendo postar algo que tivesse vindo diretamente da minha mente, sem o ctrl c + ctrl v   rsrsrsrs.
E também há tempos queria tocar nesse assunto, algo que está na minha cabeça o tempo todo: quando estou acordado, quando vou dormir, quando ando na rua e agora também =)
Esse é um assunto muito delicado (calma que não vou falar de religião ou legalização do aborto), pois é algo que a maioria das pessoas não pensa, ou quando pensa, pensa, reflete uns 5 segundos, se cansa disso e volta a viver sua vidinha simplória.
Bom, se ninguém descobriu ainda do que estou falndo, eu digo: do verdadeiro sentido da vida. Já tinha falado isso em posts anteriores, e não vou repetir as coisas que escrevi. Escrevi esse post pensando em quem ia lê-lo, no caso nós, alunos do IFRJ (assim espero que alguém esteja lendo esse post). Agora, porque disse só as pessoas do IFRJ? Porque não dá pra generalizar pro mundo todo; se quero mudar o mundo tenho que começar por quem está próximo de mim.
Chega de enrolação, vou ao ponto (até que enfim). Supondo que você seja um estudante do ifrj (não importando seu cuso e período), você está lá por um motivo. Pode ser porquê você queira um  ensino de ótima qualidade, seja pelas pessoas, pelo nome do colégio, enfim, n motivos.
Supondo também que você se forme, terá um ótimo mercado de trabalho; todas as empresas vão querer você. Então você começa a trabalhar e a ganhar muito dinheiro com isso (ou não). Passa a viver sua vida sozinho, e a partir daqui pode ter vários caminhos: pode casar e ter um família, pode continuar solteiro(a) e curtir a vida, pode continuar estudando (aqui ou no exterior), enfim, mais n opções.
Supondo também que você viva uns 80 anos (se parar de comer no mc donald's), terá acumulado muito dinheiro (ou não), passou a vida inteira viajando e trabalhando, pode ter vivido com sua familia feliz durante todo esse tempo, mais n opções.
E aí você morre. Isso ai. Fim da linha. Game Over.
E a grande questão é: você morreu feliz? Ou será que na hora da morte lembrou de uma coisa que poderia ter feito diferente, ter trabalhado menos, ter vivido mais no verdadeiro sentido da palavra, enfim, mais n opções.
Poderá descobrir nesse momento que viveu uma vida ilusória, foi usado e abusado pelo sistema conhecido como sociedade; quando trabalhava perdia saúde, e trabalhava para ter um plano de saúde para recuperar a que você tinha perdido.
Poderá descobrir também que tudo que você julgava como certo e verdadeiro estava errado; toda uma vida de mentiras em que você fora enganado por tudo em que mais tinha confiança.
Mas isso vai acontecer se você tiver sorte, já que a grande maioria está dormindo socialmente; "Poxa, tô trabalhando tanto, mas deixa, o importânte é que vou receber a mais  heheheh", "Poxa, não sei o que tá acontecendo, tenho todo dinheiro que preciso, tenho uma família linda, tenho uma bela casa e carro, fiz várias viagens pelo mundo, acredito em Deus, tenho uma religião, tenho tudo que é necessário para ser feliz; mas não consigo sê-lo, por quê?"
Essa é a questão, essa é a única questão que importa na vida (sem aquela hipocrisia barata de quero salvar o mundo. Mas como você vai salvar o mundo se não consegue nem perceber o que falta em você?).
Disse o que queria dizer, disse o que não queria falar, mas tudo está bem quando acaba bem.
Agora, um aviso: se você quiser saber o que falta, esse vazio que todos temos e que nada aparentemente consiga fechar, nos próximos posts irei mostrar o caminho, mas é você que terá que percorrê-lo.

Abraços e tenham um feliz natal!!

Um comentário:

  1. Sabe, realmente amei esse post. É algo bem reflexivo.
    O caminho da felicidade é uma autoestrada fixa, o problema é conseguir chegar nela sem precisar passar pelos quebra-molas e buracos.

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